Novo secretário municipal de habitação, urbanista João Sette Whitaker


do Portal da Prefeitura de São Paulo
Secretaria Executiva de Comunicação, publicado 02/12/2015

Para novo secretário, política habitacional é instrumento de justiça social.
O urbanista João Sette Whitaker substitui José Floriano na Secretaria de Habitação. Ele é coordenador do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.

O urbanista João Sette Whitaker, 48 anos, assumiu nesta quarta-feira (2) o cargo de secretário municipal de habitação. O novo secretário comandará as políticas de construção de moradias, urbanização de favelas e de regularização fundiária na Capital. Whitaker assume a secretaria em substituição a José Floriano.

Durante a cerimônia de posse, o prefeito Fernando Haddad destacou os desafios que a pasta enfrentará por conta da conjuntura econômica do Brasil. “O nosso desafio imediato é sentar com a Caixa [Econômica Federal] e sensibilizar os nossos parceiros para que a gente saia da crise econômica com produção. São Paulo pode ser e tem que ser o caminho para a superação da crise. Nós nos preparamos: estamos há três anos trabalhando para transformar esta cidade em um polo gerador de emprego, com a produção de infraestrutura urbana, o que inclui a moradia”, afirmou Haddad.

Atualmente, a Prefeitura possui 28 mil unidades habitacionais em produção e mais 16 mil unidades já licenciadas, aguardando recursos da terceira etapa do programa federal Minha Casa Minha Vida.

Imagem: Cesar Ogata/Secom

O novo secretário apontou a necessidade de utilizar as políticas habitacionais como instrumento de justiça social. “Nosso objetivo é sedimentar o que já foi conquistado nesta gestão e avançar para novos desafios, com qualidade, diversidade e participação de todos. A produção de casas em grande quantidade deve ser uma prioridade, mas a política habitacional deve ser ir muito além disso. Primeiro, temos que assegurar também a qualidade para as moradias. Todos aqueles instrumentos urbanísticos que tornam a cidade mais bonita nos bairros mais centrais e ricos, também devem valer nas periferias mais pobres”, disse Whitaker.

Além da construção de moradias, entre as ações propostas pelo novo secretário estão a urbanização de favelas, a diminuição das áreas de risco, a regularização fundiária, a desburocratização dos processos de aprovação de projetos habitacionais, a melhoria arquitetônica das casas nos bairros precários e a reabilitação de prédios vazios nas áreas centrais.

João Whitaker Ferreira é arquiteto, urbanista e economista. Coordena o Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU- USP), instituição em que também é professor livre-docente de planejamento urbano. Foi professor visitante entre 2011 e 2012 na Université de Paris 3 - Sorbonne Nouvelle, e em 2014 da Université Jean Monnet, em St Etienne, França. É autor dos livros "O mito da cidade-global: o papel da ideologia na produção do espaço urbano" e "Produzir casas ou construir cidades? Desafios para um novo Brasil urbano".

Na solenidade, o ex-secretário José Floriano fez um balanço de sua gestão. “Fazer habitação em São Paulo é duro, não é confortável para ninguém. Mesmo assim, hoje as entidades sociais têm mais de 20 mil unidades em aprovação na secretaria e as construtoras têm mais de 40 mil em aprovação. São números bastante importantes destes dois universos de trabalho”, disse.

“O José Floriano demonstrou com a sua equipe que é verdade que a terra em São Paulo é escassa e cara, mas que também é verdade que ela existe e que, se houver disposição do poder público, ele canaliza recursos para desapropriação. Há muitas décadas não se compra tanta terra na cidade para produção de moradia de interesse social. Foram investidos em torno de R$ 700 milhões entre Sehab e Siurb”, ressaltou Haddad.

Também participaram do evento a vice-prefeita Nádia Campeão, o controlador-geral Roberto Porto e os secretários municipais Eduardo Suplicy (Direitos Humanos e Cidadania), Nabil Bonduki (Cultura), Chico Macena (Governo), Mauricio Pestana (Igualdade Racial), Luciana Temer (Assistência e Desenvolvimento Social), Robson Barreirinhas (Negócios Jurídicos), Artur Henrique (Trabalho e Empreendorismo), Benedito Mariano (Segurança Urbana), Roberto Garibe (Infraestrutura Urbana), Simão Pedro (Serviços), Jilmar Tatto (Transportes) e Salvador Zimbaldi (Turismo).



>> conheça o site  cidades para que(m)? , do urbanista João Sette Whitaker 

'O destino do Minhocão', na reunião ordinária da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade

Nesta quinta-feira, 3 de dezembro, das 11h às 13h, a Frente Parlamentar pela Sustentabilidade da Câmara Municipal de São Paulo debaterá na reunião ordinária 'O futuro do Minhocão', e convida a população.


imagem: divulgação

Audiência Pública PL 22/2015 - cancelada

A Câmara Municipal de São Paulo, acatando uma recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), cancelou a audiência pública do PL 22/2015 marcada para acontecer no próprio Elevado, domingo (20/09), às 15h . Nova data deverá ser marcada.

Na recomendação do promotor de Habitação e Urbanismo Mário Augusto Vicente Malaquias, entre os argumentos estão o Art. 1°, § 1 do Regimento Interno da Câmara Municipal (Art. 1°, § 1º - Reputam-se nulas as sessões da Câmara realizadas fora de sua sede, à exceção das sessões solenes ou comemorativas.) e laudo do Corpo de Bombeiros, o mesmo utilizado na ocasião da Virada Cultural, que aponta para falta de segurança do Minhocão em casos de aglomerações (além da audiência pública estavam marcados os eventos 'Mercado das Pulgas' e '1° abração no Minhocão'). A representação no Ministério Público Estadual foi apresentada por moradores da região e membros do Movimento Desmonte o Minhocão (MDM).

O Projeto de Lei 22/2015 do vereador José Police Neto que alterava a Lei 12.152 de 1996 propondo o fechamento também aos sábados, em divulgação da audiência pública apresenta nova proposta, horário de fechamento às 20h e abertura às 7h, de segunda a sexta, e fechamento 24 horas aos sábados, e regras de gestão para o uso do viaduto como parque.


>> veja a recomendação do Ministério Público Estadual na íntegra

Minhocão Audiência Pública PL 22/2015

a falsa discussão sobre o futuro do Elevado Costa e Silva


O Projeto de Lei 22/2015 do vereador José Police Neto, alterava a Lei 12.152 de 1996, que fecha o Minhocão aos domingos, propondo o fechamento também aos sábados.

O anúncio de audiência pública traz nova proposta, horário de fechamento às 20h e abertura às 7h, de segunda a sexta, e fechamento 24 horas aos sábados, e "regras de gestão para o uso do viaduto como parque..." (veja divulgação na página da Câmara Municipal de São Paulo)


>> outros projetos do vereador Police Neto referentes ao Minhocão:

PL 439/2015 - "Dá nome de Parque Minhocão ao elevado quando carro não anda lá não"
PL 10/2014 - de autoria do vereador Police Neto e vereadores Nabil Bonduki, Toninho Vespoli, Ricardo Young, Goulart, Natalini, George Hato e Aurélio Nomura - “Cria o Parque Municipal do Minhocão e prevê a desativação gradativa do Elevado Costa e Silva"





Santa Cecília, Campos Elíseos, Barra Funda, República

. . .  documentários de 2006, 'História dos Bairros de São Paulo'











Minhocão e a especulação

'cidade para pessoas', quando São Paulo encarar sua gente!



sem Minhocão

minhocão de florzinha