deputados federais vem conhecer a cracolândia

Grupo de deputados federais vem a São Paulo conhecer a cracolândia

Primeiro os deputados viram flagrantes de tráfico em vídeo e depois foram ao local de ônibus. O departamento de polícia responsável pela área propôs ao grupo criar uma lei de internação compulsória aos usuários reincidentes de droga.




>> do sptv 2° edição, em 19/05/2011

aumenta população no centro de São Paulo

Depois de 30 anos, aumenta população no centro de SP

de AE - Agência Estado, em 28/04/2011

A população do centro de São Paulo voltou a crescer. A região terminou o ano passado com 411 mil habitantes, 12 mil a mais em relação ao verificado em 2000, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Habitação. O resultado significa o fim da fuga de moradores da área, constatada nas últimas décadas.

"O número não é tão alto, mas é uma reversão satisfatória", afirmou o secretário de Habitação, Ricardo Pereira Leite. O estudo abrange as moradias em Bela Vista, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Liberdade, República, Santa Cecília e Sé. Esses bairros vinham perdendo moradores desde o século passado.

"Primeiramente, houve uma saída de população de alta renda por volta da década de 50. E, depois, houve investimentos desastrosos do poder público, como a construção do Minhocão, na década de 70, que desvalorizou imóveis", diz o professor Eduardo Nobre, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

O processo de degradação aprofundou-se e, em 1991, o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou queda de 14% no número de moradores nesses locais, em comparação com o registrado em 1980. De 1991 para 2000, o saldo de habitantes tornou a cair: 23%.

Neste ano, estatísticos da Companhia de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) constataram a retomada do crescimento populacional ao analisar dados preliminares do último Censo divulgados pelo IBGE no ano passado. A reocupação da área central resulta de um conjunto de fatores, na avaliação do secretário de Habitação. Um deles seria o baixo preço de imóveis. "Quando houve a degradação, os imóveis perderam valor e passaram a ser mais atraentes", observou Leite. As informações são do Jornal da Tarde.

>> link para matéria original sobre o aumento população no centro de SP

Coletivo Mapa Xilográfico, protesto no Minhocão contra política higienista do centro de SP

Coletivos protestam contra política higienista do centro de SP
Ação denunciou a utilização da água de reúso contra moradores em situação de rua

Brasil de Fato, por Patrícia Benvenuti, em 04/04/2011

Um grupo de "banhistas" chamou a atenção de quem passava na manhã de sábado (02) pelo Viaduto Costa e Silva, no centro de Sâo Paulo. Esticados em esteiras e com equipamentos de mergulho, os "banhistas" organizaram uma praia em pleno Minhocão.

O objetivo do grupo, no entanto, não era diversão, e sim protestar contra a política de higienização na região central da capital paulista e contra as violências sofridas por moradores em situação de rua.

A intervenção foi a etapa final do projeto "À Deriva Metrópole São Paulo", realizado pelo Coletivo Mapa Xilográfico. O integrante Diogo Rios explica que a ideia surgiu a partir de um trabalho do coletivo na região, que fez entrevistas com sem-tetos. Segundo ele, foram frequentes as reclamações de agressões por parte de funcionários da Prefeitura e também de policiais. "Aqui é latente essa política higienista, tanto por parte dos moradores de classe mais alta como do poder público", afirma.

A ação denunciou especialmente a utilização da água de reúso contra moradores em situação de rua. "Além do próprio ato de jogar água, que já é uma agressão, essa água de reúso vem do esgoto e é tóxica, não pode entrar em contato com a pele. A Prefeitura nega, mas nós mesmos [do coletivo] já flagramos [jogarem] água em morador de rua", garante Rios, que ressalta um agravamente da situação com a execução de obras do projeto Nova Luz, que propõe a reurbanização da área.

A hora escolhida para realizar a intervenção foi o momento em que ocorre o "rapa", como é chamada a ação do poder municipal que recolhe moradores em situação de rua e seus pertences. Com a presença do grupo, no entanto, nenhum morador foi retirado do viaduto.

Além do Mapa Xilográfico, a atividade contou com a participação do Coletivos Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes, Cia. Na Corda Bamba de Teatro e Coletivo Parabelo.

O Mapa Xilográfico desenvolve, desde 2006, um projeto artístico de investigação histórica dos bairros/cidades, mediante o mapeamento das árvores cortadas nas ruas, utilizando-se da xilogravura (técnica que consiste em fazer gravuras em relevo sobre madeira). Desta forma, o projeto relaciona, de forma simbólica, árvores e moradores como testemunhas do processo de urbanização e seus desdobramentos. O trabalho do Mapa, agora, será realizado no Jardim Pantanal, zona leste de São Paulo.

>> Veja mais fotos da ação em galeria do Coletivo Mapa Xilográfico, no Flickr

foto: Coletivo Mapa Xilográfico



foto: Coletivo Mapa Xilográfico



foto: Coletivo Mapa Xilográfico








foto: Coletivo Mapa Xilográfico



foto: Coletivo Mapa Xilográfico



foto: Coletivo Mapa Xilográfico



































































































>> link para publicação original sobre o protesto do Coletivo Mapa Xilográfico no Minhocão