Minhocão, nova pintura

VANDALISMO COM DINHEIRO PÚBLICO. SUJA E MAL FEITA, nova pintura no Elevado Pres. Costa e Silva realizada pela Prefeitura de SP, outubro de 2012


>> nas pilastras do Minhocão    (post.9)   

Elevado Costa e Silva, av. São João

Elevado Costa e Silva, av. Amaral Gurgel




















Elevado Costa e Silva, av. Amaral Gurgel


























>> veja notícia sobre a última pintura realizada pela Prefeitura Municipal de São Paulo, em janeiro de 2011, em "sobre a retirada dos grafites do Minhocão"

o grafite no Minhocão, esquina c/ Rosa e Silva

a bike do cenário!


>> nas pilastras do Minhocão    (post.8)   

pilastra na Av. Gal. Olímpio da Silveira com R. Rosa e Silva. Foto: dezembro/2012


o grafite no Minhocão, esquina c/ Albuquerque Lins

grafite nas pilastras do Elevado, altura da Gal. Olímpio da Silveira c/ Albuquerque Lins


>> nas pilastras do Minhocão    (post.7)   

pilastra na Av. Gal. Olímpio da Silveira com R. Albuquerque Lins. Foto: dezembro/2012




















pilastra na Av. Gal. Olímpio da Silveira com R. Albuquerque Lins. Foto: novembro/2012

as intervenções, grafite e lambe-lambe nas pilastras do Minhocão

colunas da Pça. Mal. Deodoro e Av. São João


>> nas pilastras do Minhocão    (post.6)   

pilastra da Pça. Mal. Deodoro. Foto: março/2012




















pilastra na Av. São João com Alameda Glete. Foto: março/2012

texto 'São Paulo vai morrer'

escrito por João Whitaker
publicado em Correio da Cidadania, 26/05/2012

As cidades também morrem. Há meio século, o lema de São Paulo era “a cidade não pode parar”. Hoje, nosso slogan deveria ser “São Paulo não pode morrer”. Porém, parece que fazemos todo o possível para apressar uma morte anunciada. Pior, o que acontece em São Paulo tornou-se infelizmente um modelo de urbanismo que se reproduz país afora. A seguir esse padrão de urbanização, em médio prazo estaremos frente a um verdadeiro genocídio das cidades brasileiras.

Enquanto muitas cidades no mundo apostam no fim do automóvel, por seu impacto ambiental baseado no individualismo, e reinvestem no transporte público, mais racional e menos impactante, São Paulo continua a promover o privilégio exclusivo dos carros. Ao fazer novas faixas para engarrafar mais gente na Marginal Tietê, com um dinheiro que daria para dez quilômetros de metrô, beneficia os 30% que viajam de automóvel todo dia, enquanto os outros 70% se apertam em ônibus, trens e metrôs superlotados. Quando não optam por andar a pé ou de bicicleta, e freqüentemente demais morrem atropelados. Uma cidade não pode permitir isso, e nem que cerca de três motociclistas morram por dia porque ela não consegue gerenciar um sistema que recebe diariamente 800 novos carros.

Não tem como sobreviver uma cidade que gasta milhões em túneis e pontes, em muitos dos quais, pasmem, os ônibus são proibidos. E que faz desaparecer seus rios e suas árvores, devorados pelas avenidas expressas. Nenhuma economia no mundo pode pretender sobreviver deixando que a maioria de seus trabalhadores perca uma meia jornada por dia – além do duro dia de trabalho – amontoada nos precários meios de transporte. Mas em São Paulo tudo se pode, inclusive levar cerca de quatro horas na ida e volta ao trabalho, partindo-se da periferia, em horas de pico.

Uma cidade que permite o avanço sem freios do mercado imobiliário (agora, sabe-se, com a participação ativa de funcionários da própria prefeitura), que desfigura bairros inteiros para fazer no lugar de casas pacatas prédios que fazem subir os preços a patamares estratosféricos e assim se oferecem apenas aos endinheirados; prédios que impermeabilizam o solo com suas garagens e aumentam o colapso do sistema hídrico urbano, que chegam a oferecer dez ou mais vagas por apartamento e alimentam o consumo exacerbado do automóvel; que propõem suítes em número desnecessário, o que só aumenta o consumo da água; uma cidade assim está permanentemente se envenenando. Condomínios que se tornaram fortalezas, que se isolam com guaritas e muros eletrificados e matam assim a rua, o sol, o vento, o ambiente, a vizinhança e o convívio social, para alimentar uma falsa sensação de segurança.

Enquanto as grandes cidades do mundo mantêm os shoppings à distância, São Paulo permite que se levante um a cada esquina. Até sua companhia de metrô achou por bem fazer shoppings, em vez de fazer o que deveria. O Shopping Center, em que pese a sempre usada justificativa da criação de empregos, colapsa ainda mais o trânsito, mata o comércio de bairro e aniquila a vitalidade das ruas.

Uma cidade que subordina seu planejamento urbano a decisões movidas pelo dinheiro, em nome do discutível lucro de grandes eventos, como corridas de carro ou a Copa do Mundo, delega as decisões de investimentos urbanos não a quem elegemos, mas a presidentes de clubes, de entidades esportivas internacionais ou ao mercado imobiliário.

Esta é uma cidade onde há tempos não se discute mais democraticamente seu planejamento, impondo-se a toque de caixa políticas caça-níqueis ou populistas, com forte caráter segregador. Uma cidade em que endinheirados ainda podem exigir que não se faça metrô nos seus bairros, em que tecnocratas podem decidir, sem que se saiba o porquê, que o mesmo metrô não deve parar na Cidade Universitária, mesmo que seja uma das maiores do continente.

Mas, acima de tudo, uma cidade que acha normal expulsar seus pobres para sempre mais longe, relegar quase metade de sua população, ou cerca de 4 milhões de pessoas, a uma vida precária e insalubre em favelas, loteamentos clandestinos e cortiços, quando não na rua; uma cidade que dá à problemática da habitação pouca ou nenhuma importância, que não prevê enfrentar tal questão com a prioridade e a escala que ela merece, esta cidade caminha para sua implosão, se é que ela já não começou.

Nenhuma comunidade, nenhuma empresa, nenhum bairro, nenhum comércio, nenhuma escola, nenhuma universidade, nem uma família, ninguém pode sobreviver com dignidade quando todos os parâmetros de uma urbanização minimamente justa, democrática, eficiente e sustentável foram deixados para trás. E que se entenda por “sustentável” menos os prédios “ecológicos” e mais nossa capacidade de garantir para nossos filhos e netos cidades em que todos – ricos e pobres – possam nela viver. Se nossos governantes, de qualquer partido que seja, não atentarem para isso, o que significa enfrentar interesses poderosos, a cidade de São Paulo talvez já possa agendar o dia se deu funeral. Para o azar dos que dela não puderem fugir.

João Sette Whitaker Ferreira, arquiteto-urbanista e economista, é professor da Faculdade de Urbanismo da Universidade de São Paulo e da Universidade Mackenzie.

>> link para publicação original em Correio da Cidadania

Minhocão, 'Virada Cotidiana'

... quando a 'virada cultural' está acima.  registro em 05/05/2012

Situação permanente das vias públicas por onde passa o Elevado Costa e Silva e proximidades, que foi agravada pela 'Operação Centro Legal', ocorrida em 03/01/2012.

UMA REVIRADA!!! e o que se vê, é a migração de usuários de crack e população em situação de rua em geral, de um pilar para outro, de uma rua para outra.
A lavagem diária das ruas, e o posicionamento de base móvel da Polícia Militar, ora cá, ora lá, têm contribuído para uma 'ilha minhocão', na Av. São João, entre a rua Apa e Al. Nothmann.

Minhocão, em 05/05/2012


Minhocão, em 05/05/2012

Minhocão, palco da 'Virada Cultural'

Neste ano, o Elevado Costa e Silva, o Minhocão, é parte do roteiro da 'Virada Cultural', que acontece nos dias 05 e 06 de maio.

>> programação no Minhocão

Minhocão
Atividades criam um passeio diferenciado pelo Elevado Costa e Silva. A ocupação do minhocão pela Virada Cultural já reverbera entre os paulistanos, ansiosos por resignicar esse espaço que já recebe pedestres aos domingos.

Mercado Mundo Mix
08h00 - Mercado Mundo Mix no Minhocão

Chefs na rua - Mercado e Cultura Gastronômica
(Viaduto Presidente Costa e Silva, o “Minhocão”, Entre as Ruas Ana Cintra e Amaral Gurgel)
O mercado Chefs na Rua une a alta gastronomia com a comida de rua, oferecendo a oportunidade de saborear pratos simples feitos por Chefs famosos. São ao todo 20 barracas com Chefs convidados oferecendo pratos de r$ 5,00 a r$ 15,00.

da 00h00 às 02h00 - Alex Atala - Galinhada Dalva e Dito
das 02h00 às 06h00 - Erick Jacquin - Vinho e Sopa de Cebola
às 08h00
Dagoberto Torres - Arepas y Ceviches – Suri Ceviche Bar
Vitor Sobral / Hugo Nascimento - Bolinhos de Bacalhau e Salada – Tasca da Esquina
Marco Soares - Espetinho de Polpetini de Cordeiro – Oliva Restaurant
Renato Carioni - Hamburguer de Pato com Maionese Trufada – Restaurante Cosí
Checho Gonzáles - Choripan – Cevicheria Gonzáles
Lourdes Hernández - Tostadas y Micheladas – La Cocinera Atrevida
Carlos Ribeiro - Buraco Quente de Picadinho Campeão – Na Cozinha
Rodrigo Oliveira - Baião de Dois do Mocotó
Paula Labaki - Sanduíches de Pernil em Escabeche e de Frango Defumado – Lena Labaki Catering
Daniela França Pinto - Polenta Cremosa com Cogumelo Crocante – Marcelino Pan y Vino
Raphael Despirite - Hot Dog à Francesa – Raphael Despirite - Marcel
Danilo Rolim - Montaditos y Tapas – La Tapa Bar e Gastronomia
Janaína Rueda - Puchero à Love Story – Bar da Dona Onça
Carol Brandão - Trio de Guloseimas – Las Chicas
Henrique Fogaça - Sanduíche de Copa Lombo – Sal Gastronomia
Benny Novak - Baby Back Ribs & Sweet Corn – 210 Diner
Luiz Emanuel - Steak Tartare e Batatas Fritas – Allez, Allez!
Leandro Freitas e Henry Miguel Caceres - Sushis e Sashimi – Nakombi
Marcio Silva - Arroz de Carreteiro com Pipoca – Oryza
Heloisa Bacellar - Pão de Queijo e Bolo com Café – Lá da Venda

Help Portrait
10h00 até às 18h00 - Help Portrait – Coletivo Foco

Crie Futuros
10h00 até às 18h00 - Oficina de Criação de Futuros no Minhocão – Crie Futuros

>> veja programação completa da Virada Cultural 2012

Contra moradores e comerciantes, prefeitura de São Paulo aprova plano urbanístico de Zeis da "Nova Luz"

Documento é pré-requisito para licitação de 45 quadras da região central que será transferida para a iniciativa privada

de Rede Brasil Atual, por Suzana Vier, em 05/04/2012

Reunião do conselho gestor da Zeis foi marcada por 
pressão da prefeitura e revolta de moradores com 
aprovação de minuta de edital do plano de 
urbanização da Zeis (Foto: Camila de Oliveira)
São Paulo – Oito representantes da prefeitura de São Paulo decidiram na noite de ontem (4) aprovar o plano urbanístico da zona especial de intesse social (Zeis) prevista para funcionar em 11 quadras do projeto Nova Luz, na região central da capital paulista. Moradores e comerciantes que fazem parte do Conselho Gestor da Zeis decidiram não votar por considerar a medida da prefeitura apressada e antidemocrática. “Foi um absurdo o que vimos esta noite. A sociedade saiu insatisfeita com o modo como está sendo feito esse projeto. Mas não adianta, não somos ouvidos”, criticou a presidenta da Associação AmoaLuz, Paula Ribas.

A pressão da prefeitura, cujos técnicos deram início à pauta avisando que seria votada “a aprovação” do plano urbanístico das 11 quadras da Zeis, deve-se, segundo lideranças de moradores e lojistas da região da Santa Ifigênia, ao fato de o documento ser um dos pré-requisitos para a prefeitura levar o projeto Nova Luz a licitação.

O coordenador do conselho, Alonso Lopez, da Secretaria Municipal de Habitação, afirmou à reportagem que tem orientação para não dar entrevistas, mas explicou durante a reunião que a minuta do plano precisaria ser votada porque a previsão de aprovação era para janeiro e foi postergada diversas vezes. Também avaliou que os meses de funcionamento do conselho, desde junho do ano passado, seriam suficientes para subsidiar o documento.

Ao longo de duas horas e meia de reunião, os seis conselheiros que representam moradores e comerciantes atingidos pelo projeto Nova Luz, fizeram sucessivos apelos para que a prefeitura cancelasse a votação até que as dúvidas sobre o plano urbanístico e seu impacto na vida do bairro fossem sanadas. “Nada aqui é respondido. Em São Paulo chegamos ao pior ponto que uma cidade pode chegar”, disse Assad Nader, um dos conselheiros.

De acordo com Paula Ribas, a minuta enviada pela prefeitura não continha as contribuições da sociedade civil debatidas desde a instalação do conselho em junho de 2011.

A advogada Rafaela Rocha apontou irregularidades no funcionamento do conselho gestor, cuja instalação foi tardia. De acordo com a legislação, disse, as contribuições da população teriam de fazer parte da elaboração do projeto urbanístico completo que já foi lançado pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) no ano passado e classificado como consolidado.

Para o lojista José Carlos Suzuki, a licitação do projeto Nova Luz deveria ser cancelada até que se instalasse um conselho gestor para todo o projeto, com participação popular. Segundo ele, não faz sentido um órgão gestor para discutir o impacto da iniciativa da prefeitura em apenas 11 quadras, deixando outras 34 descobertas e, mesmo assim, haver licitação.


Chantagem

Paulo Garcia, presidente da Associação de Comerciantes da Santa Ifigênia (ACSI), considerou que a prefeitura agiu como “um bandido” ao “chantagear a população” com a pressão que exerceu na reunião de ontem. “Se eu tivesse levado um 38 na cabeça não me sentiria tão mal. Isto é só mais uma demonstração do poder público. É o que chamam de participação popular: ‘o povo diz não e eles dizem sim’”, reagiu. “Todas as indagações que fizemos, seja sobre fundo do comércio, seja sobre desapropriações ou remoção de pessoas, nada foi respondido.”

Garcia chama atenção que a legislação aprovada para o projeto Nova Luz, de concessão urbanística, será exportada para todo o Brasil. “Uma das últimas travas para isso funcionar é o conselho gestor da Zeis”, argumentou.

O doutorando da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) Arnaldo de Melo criticou as intervenções urbanísticas contidas no projeto Nova Luz, descoladas do interesse humano. "Urbanismo se faz com pessoas e não com profissionais formaados e represesntantes de grifes arquitetônicas", observou. Segundo ele, o Nova Luz é motivo de "piada" nos corredores de escolas de arquitetura.

Moradores e comerciantes protestaram ao final da reunião e prometeram ingressar na Justiça com mais ações contra o projeto, por falta de transparência e consulta popular. “Se não nos ouvem, vai pela via judicial. Vão mudar toda nossa vida e não nos ouvem”, disse Paula.


>> link para publicação original em Rede Brasil Atual


>> vídeo da reunião e aprovação do plano urbanístico de Zeis da "Nova Luz", por técnicos da prefeitura, desconsiderando a sociedade civil

inauguração, Complexo Prates

Prefeito inaugura Complexo Prates e destaca trabalho integrado no enfrentamento às drogas
O Complexo Prates vai reunir em um só local equipamentos de Saúde Pública e Assistência Social integrados para tratamento e recuperação de dependentes químicos em situação de rua e vulnerabilidade social na região central da cidade.

do portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo, em 27/03/2012

O prefeito de São Paulo inaugurou nesta terça-feira (27) o Complexo Prates, primeiro equipamento que vai reunir ações de Saúde Pública e Assistência Social no tratamento e recuperação de dependentes químicos em situação de rua e vulnerabilidade social na região central da cidade.



“O Complexo Prates reúne equipamentos com diversas ações integradas envolvendo órgãos da Prefeitura, com programas do Estado, do Governo Federal e serve para mostrarmos as pessoas que estão na rua que existe mais uma porta aberta para elas, com importantes programas que podem ser a solução para os seus problemas”, afirmou o prefeito. “As presenças do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, do governador Geraldo Alckmin e do Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, dão a importância que este evento tem”, enfatizou.

Construído pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), o complexo está situado à Rua Prates, 1.101, no Bom Retiro. O equipamento será um centro especial de acolhimento, dotado de Espaço de Convivência Dia para Adultos, abrigo para menores, Centro de Acolhida 24 horas, Centro de Atenção Psicossocial III Álcool e Drogas (CAPS III AD) e a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) 24 horas. O objetivo de implantar um Complexo no centro de São Paulo é facilitar o tratamento e a assistência dada aos dependentes químicos, fortalecendo o combate à dependência e o trabalho conjunto entre Saúde e Assistência Social que já é realizado na região.



“Há três anos, a Prefeitura iniciou essa obra de assistência social que vai mudar para sempre sua história, com a implantação do Sistema Único de Assistência Social. Hoje são 46 CRAS que recebem mensalmente 55 mil pessoas e 18 CREAS que recebem 11 mil pessoas por mês. Com as inaugurações de hoje, a rede de Assistência Social passa a ter 1.206 serviços para toda a população carente da cidade com mais de um milhão de atendimentos”, destacou a vice-prefeita e secretária de Assistência Social.





Instalado em uma área total de 16 mil m², o Complexo vai oferecer um Espaço de Convivência Dia para Adultos com 3.200 m² e capacidade para atender até 1.200 pessoas por dia. Além de criar vínculos e conquistar a confiança para que os usuários aceitem os serviços oferecidos, o espaço oferecerá atividades lúdicas, esportivas, oficinas, Telecentro, sala de leitura, jardinagem e, principalmente, psicólogos e assistentes sociais; um Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Abrigo) com 20 vagas e um Centro de Acolhida para Homens 24hs, com 120 leitos. Caso a aceitação seja superior às vagas disponíveis, os usuários serão encaminhados para um dos 59 Centros de Acolhida e 132 abrigos da Prefeitura instalados em todas as regiões da cidade.



A Secretaria Municipal de Saúde contará com uma Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), com 850m² de área útil, ambos com funcionamento 24 horas, com mais de 120 profissionais de saúde e 11 leitos para observação e internação.

Durante o evento, o secretário municipal de Saúde destacou o novo serviço de acompanhamento que será prestado no Complexo. “A grande novidade é o ‘gerente de caso’, multiprofissionais que vão atuar acompanhando oito a dez casos de usuários, desde seu ingresso até sua reinserção à sociedade, forçando as várias áreas a prestarem o atendimento adequado”, afirmou.



A proposta da SMS é acolher o usuário a partir dos serviços sociais e de apoio, facilitando sua aceitação e adesão ao tratamento de saúde e da dependência, o que vai propiciar o acesso do usuário a todas as etapas do processo de recuperação e reinserção social. Os equipamentos de saúde e assistência social serão destinados aos moradores em situação de rua e dependentes de álcool e outras drogas, em especial do crack. Todos os serviços possuem entradas independentes.


CAPS III AD Complexo Prates

A unidade terá capacidade para atender cerca de 300 pacientes por dia em acompanhamento. A unidade, que funcionará de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, e atenderá pessoas com transtornos decorrentes do uso e dependência de drogas, principalmente o crack. A unidade também terá nove leitos para acolhida e monitoramento, que funcionarão 24 horas. Será o 23º CAPS AD do Município e o 70º inaugurado.

O CAPS AD III Complexo Prates oferecerá assistência integral, com atendimento individual e em grupo, oficinas terapêuticas, atendimento à família e atividades comunitárias enfocando a integração e a inserção familiar e social. A unidade contará com médicos psiquiatras, clínico geral, psicólogos, assistente social, terapeutas ocupacionais, farmacêutico, técnico de farmácia, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, oficineiro, além de assistentes e auxiliares administrativos.


AMA 24 horas Complexo Prates

A Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Prates é a 118ª da rede. A unidade funcionará 24 horas por dia, de segunda a segunda, e fará, em média, 5 mil atendimentos mensais. A AMA presta atendimento sem necessidade de marcação de consulta, ou seja, fica sempre com as portas abertas à população.




Rede de Saúde

A Prefeitura dispõe, atualmente, de 416 leitos destinados exclusivamente para a dependência química, sendo 80 em sua clínica própria, o Serviço de Atenção Integral ao Dependente (SAID), e 336 em comunidades terapêuticas. Contudo, caso haja necessidade, qualquer um dos 1.421 leitos de internação psiquiátrica (incluindo os de dependência) podem receber esses pacientes para tratamento.

Além disso, São Paulo conta com 23 CAPS Álcool e Drogas (CAPS AD). Somente na região central da cidade implantou-se um complexo para atendimento, constituído pelas AMAs Sé (24 horas), AMA Boracea (com médico psiquiatra no corpo clínico), CAPS AD Sé, CAPS Infantil Sé, cinco Unidades Básicas de Saúde (UBS), Serviço de Atenção Especial (SAE) DST/ Aids Campos Elíseos, Cratod (Secretaria Estadual da Saúde). Além disso, agora contará com o Complexo Prates.




Escola Estufa

Além dos serviços de saúde e assistência social, o Complexo Prates também contará com o Programa Escola Estufa Lucy Montoro, pela Secretaria Municipal de Participação e Parceria e administrado pela Coordenadoria de Convivência, Participação e Empreendedorismo Social (CONPARES). O programa tem como objetivo formar multiplicadores do sistema para manejar hortas comunitárias, estimular a produção de hortaliças e vegetais, plantas aromáticas e espécie para paisagismo. A Escola Estufa instalada no complexo será a 9ª Escola entregue aos munícipes da cidade de São Paulo.

O objetivo é garantir mais oportunidades aos adolescentes e jovens que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social na cidade de São Paulo. No curso Horta Escola os alunos aprimoram os cuidados e as técnicas para trabalhar a terra em espaços pequenos, como jardineiras - utilizadas em apartamentos. Participam de aulas práticas sobre o preparo e o PH da terra, compostagem, minhocário, segurança alimentar e nutricional sustentável.

crédito das fotos - Fábio Arantes/Secom















 
>> link para publicação original em portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo

para os usuários de crack, 'têm espaço na van' - transporte gratuito para o Complexo Prates

Complexo para tratar uso de crack abre hoje
Prefeitura vai oferecer transporte gratuito a usuários da cracolândia, a 2 km de distância

em O Estado de S.Paulo, por ADRIANA FERRAZ, em 27/03/2012

Quase três meses após o início da operação policial na cracolândia, a Prefeitura de São Paulo inaugura hoje o chamado Complexo Prates, no Bom Retiro, centro da capital. O espaço será dedicado à acolhida de moradores de rua e ao tratamento de dependentes químicos, especialmente usuários de crack, que terão transporte gratuito até o local.

Em uma área de 16 mil metros quadrados na Rua Prates, seis equipamentos públicos prestarão serviços de assistência social e saúde. O conjunto é formado por um centro de convivência, um albergue para adultos, um abrigo para crianças, uma estufa para aulas de jardinagem, um Atendimento Médico Ambulatorial (AMA) e um Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

Previsto para fevereiro, o complexo teve a inauguração adiada em um mês por causa de atrasos nas obras do prédio que reúne os dois centros de saúde 24 horas. A inauguração parcial chegou a ser cogitada pela Secretaria Municipal da Assistência Social - que até havia separado salas provisórias para os médicos -, mas acabou descartada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Com o complexo em atividade, o Município passará a oferecer serviços integrados e complementares para quem busca tratamento contra as drogas. O objetivo é que o usuário passe o dia no centro de convivência, onde vai poder tomar banho, acessar a internet, ver televisão e fazer atividades físicas, das 8h às 22h. De acordo com o caso, esse mesmo dependente poderá ser atendido no AMA ou Caps, e dormir no albergue. Menores de 18 anos serão encaminhados ao abrigo.

A Prefeitura afirma que o conjunto de equipamentos funcionará como uma "porta de entrada" à rede municipal de assistência. Apenas o centro de convivência terá capacidade para receber até 1,2 mil pessoas por dia.

Na área dedicada à saúde, nove leitos para observação e internação emergencial serão oferecidos dia e noite para atender, se preciso, pacientes em surto ou com sintomas de abstinência. Internações mais longas, no entanto, continuarão sendo feitas só no Serviço de Atenção Integral ao Dependente (Said), em Heliópolis, ou nas clínicas particulares que mantêm convênio com a Secretaria Municipal da Saúde. Ao todo, são cerca de 300 vagas.

"É claro que tudo ainda é muito experimental. Vamos ter de sentir o que dará certo. Por enquanto, achamos que o complexo tem o que é preciso para atrair esse dependente que está nas ruas e convencê-lo a buscar tratamento médico", afirma a secretária da Assistência Social, a vice-prefeita Alda Marco Antonio (PMDB).

Transporte. Para atrair usuários ao complexo, a Prefeitura pretende oferecer vans que farão o trajeto entre a Rua Prates e as ruas da cracolândia com maior concentração de dependentes químicos. A preocupação é que a distância de 2 quilômetros desanime as pessoas a procurar pelo atendimento e faça do complexo um espaço vazio.

"Pelo menos no começo, até que as pessoas conheçam o espaço, vamos colocar ônibus e vans para fazer esse transporte de forma gratuita. Eles vão circular pelas ruas da Santa Cecília, passando pelo Minhocão e pela Praça Júlio Prestes", diz Alda.


>> link para publicação original em O Estado de SP

Favela do Moinho, nova estação da CPTM

Área da Favela do Moinho dará lugar a estação da CPTM
Nova parada em Campos Elísios vai chamar Bom Retiro e deverá pôr fim às operações de trens na Estação Júlio Prestes, na Luz

de JORNAL DA TARDE - O Estado de S.Paulo, por CAIO DO VALLE, em 29/03/2012

A área ocupada hoje pela Favela do Moinho, em Campos Elísios, região central da capital, receberá uma nova estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até 2015. A inauguração da Estação Bom Retiro deverá pôr fim às operações da Júlio Prestes. Construída em 1938, a estação abriga a Sala São Paulo - sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) - desde os anos 1990.

A Linha 8-Diamante (Itapevi-Júlio Prestes) terá parada final na nova estação. A Linha 7-Rubi (Francisco Morato-Luz) e Linha 11-Coral (Guaianazes -Luz) também chegarão ao Bom Retiro. O presidente da CPTM, Mário Bandeira, disse que a mudança é para atender aos interesses dos próprios passageiros. "O desejo de viagem das pessoas não é a Júlio Prestes, é o Bom Retiro", afirmou o executivo.

A alteração do trajeto da Linha 8 deve fazer a Estação Júlio Prestes tornar-se apenas um polo cultural - a Secretaria Estadual da Cultura também ocupa parte do prédio. A CPTM, no entanto, informou em nota que o uso da estação "ainda não está definido".

A Estação Bom Retiro atenderá, conforme a estimativa da CPTM, cerca de 30 mil passageiros por dia. A elaboração do projeto funcional custará R$ 140 mil. "Estamos com o projeto em curso e esperamos, no segundo semestre, contratar o básico e o executivo", disse o presidente da empresa. De acordo com Bandeira, as obras da nova estação deverão começar no fim de 2013.

Remoção da favela. O maior impasse hoje é que grande parte da população da favela não tem opção de moradia. A Secretaria Municipal de Habitação informou que, desde janeiro, 815 famílias cadastradas recebem ajuda para pagar aluguel. Todas receberão moradia em conjuntos que serão construídos em áreas vizinhas. A Prefeitura não informou, porém, onde ficam esses terrenos.

As 407 famílias afetadas pelo incêndio que, em dezembro, consumiu o prédio abandonado do Moinho Central e matou duas pessoas, teriam optado pelas unidades habitacionais, hoje em construção, na Vila dos Remédios, zona oeste. Elas são cerca de metade dos cadastrados.

Confusão. A aposentada Neide Aparecida Campos, de 61 anos, que mora na favela, reclamou da falta de informações para quem ficou. "Estamos sem saber nada. De uns tempos para cá, a Prefeitura sumiu. Não sabemos quando teremos de sair", disse.

A Prefeitura ainda não revelou quando os conjuntos habitacionais serão entregues. A reportagem visitou o local ontem e encontrou moradores sob o Viaduto Engenheiro Orlando Murgel. O carroceiro João Miguel da Silva, de 55 anos, era um deles. "Dizem que vão dar apartamentos. Estamos esperando", disse. Várias crianças e idosos ontem se arriscavam ao atravessar a linha férrea, que passa sob a estrutura.

Segundo a Prefeitura, a área da favela é de 30,1 mil metros quadrados. Nos projetos da gestão Gilberto Kassab (PSD), passarão ali uma avenida e um parque, e as linhas de trem serão enterradas. O presidente da CPTM disse que a estação será construída prevendo a mudança. O mezanino ficará sob a parada e, depois, atenderá às linhas subterrâneas.


>> link para publicação original em  O Estado de São Paulo

apresentação do projeto 'Complexo Cultural Luz'

como falar de cultura quando se pretende por abaixo um bairro culturalmente rico? Talvez, turismo?
No dia 21/03/2012, foi reapresentado pelo Governo do Estado de São Paulo, com presença do governador Geraldo Alckmin e do Secretário da Cultura Andrea Matarazzo, o projeto 'Complexo Cultural Luz'. Em 2009, gestão anterior do governo, o projeto 'Complexo Cultural Luz', fora apresentado pelo então governador em exercício José Serra, e pelo Secretário da Cultura João Sayad.


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>>> do portal do Governo do Estado de SP, em 21/03/2012
Governo apresenta projeto do Complexo Cultural Luz
Edifício projetado pelo escritório suíço de arquitetura Herzog & De Meuron será o maior complexo cultural da América Latina, além de peça-chave da proposta de revitalização do bairro da Luz

O governador Geraldo Alckmin participou nesta quarta-feira, 21, da apresentação do projeto do Complexo Cultural Luz. O espaço será um dos mais importantes centros destinados às artes do espetáculo do país, feito especialmente para apresentações de dança, música e ópera. Será também peça-chave da proposta de requalificação da região da Nova Luz, estimulando a ocupação residencial e de comércio.
 
Veja aqui as imagens das futuras instalações

Nova Luz: o passo-a-passo da revitalização cultural

Assista ao vídeo com as maquetes virtuais do Complexo Cultural Luz

O novo espaço é considerado essencial pela Secretaria de Estado da Cultura para a consolidação do maior polo cultural da América Latina, que reúne, em área praticamente contínua no bairro da Luz (região central de São Paulo), a Sala São Paulo, a Tom Jobim – Escola de Música do Estado de São Paulo, a Pinacoteca do Estado, a Estação Pinacoteca, o Museu da Língua Portuguesa, o Museu de Arte Sacra, a Estação Júlio Prestes e o Parque da Luz.

imagens: divulgação do projeto
"É uma ação importante para revitalizar toda esta região aqui do centro expandido, aqui da região da Luz. Importante sobre o ponto de vista de geração de emprego, consolidando São Paulo uma capital mundial na área cultural. Importante sobre o ponto de vista da cultura. Nós teremos aqui sala de teatro, de espetáculos com mais de 1.700 lugares, a Escola de Música, o Centro de Dança", declarou Alckmin.

O edifício abrigará diferentes equipamentos culturais que atendem à demanda da cidade por espaços específicos para a encenação de musicais, óperas, shows de música popular e outras manifestações artísticas.

"O complexo é de grande importância para o desenvolvimento cultural do estado em toda sua riqueza artística. Sua construção caminhará paralelamente à revitalização da região da Luz e seu entorno. Temos certeza de que, finalizada a obra, o Complexo Cultural Luz estará inteiramente integrado não só à vida cultural da cidade, como ao cotidiano da região em que será instalado", disse o secretário da Cultura, Andrea Matarazzo.

A Secretaria de Estado da Cultura contratou a empresa inglesa TPC – Theatre Projects Consultants, especializada em planejamento de teatros e centros culturais, para definir o perfil do Complexo e detalhar seu programa. Os técnicos estudaram e analisaram as características de São Paulo para dimensionar um espaço único na cidade.

A missão de colocar em prática o programa proposto pela empresa inglesa ficou a cargo do escritório suíço Herzog & de Meuron, com expertise no projeto de empreendimentos culturais de grande porte, como o Tate Modern (Londres) e os Museus de Arte Moderna de Miami (EUA), Guadalajara (México) e Kolkata (Índia).

Coube aos arquitetos a concepção de um projeto com aproximadamente 70 mil m² de área construída, em um terreno de 19 mil m². O Complexo abrigará três teatros: uma sala principal – o Grande Teatro – para apresentações de música, teatro, ópera e dança, com 1.750 lugares; uma sala de recitais para 500 ocupantes; e um teatro experimental, com palco reversível e capacidade para 400 espectadores. Ao mesmo tempo, haverá espaço para a instalação de uma sede definitiva da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim e da São Paulo Companhia de Dança, um restaurante e áreas administrativas. O projeto terá área para café, loja e estacionamento para 850 veículos.

O novo Complexo Cultural pretende reunir diversas expressões artísticas, estudantes e profissionais, produção e ensaio, tudo em um mesmo lugar. Um espaço em que diferentes gerações poderão se relacionar por meio do trabalho, estudo, ensaios e performances. Essa é a proposta conceitual do escritório Herzog & de Meuron: misturar e combinar várias atividades.

Outra característica do projeto é a fusão do edifício com as áreas verdes que serão criadas no entorno. A Praça Júlio Prestes deve ser reformada para ganhar um jardim, que funcionará como uma espécie de extensão do Parque da Luz. Será formado assim um grande corredor verde na região central, começando nos jardins do Museu de Arte Sacra, seguindo pelo parque da Luz, pelo novo Complexo até chegar à Praça Princesa Isabel.

A estrutura horizontal do edifício, com altura média de 23 metros, é dividida em cinco andares. Vai ocupar todo o quarteirão localizado entre a Praça Júlio Prestes e a Avenida Rio Branco, com laterais para a Av. Duque de Caxias e Rua Helvétia.

O novo complexo será um centro cultural aberto e vivo. Para isso, os arquitetos optaram pelo uso de lâminas horizontais entrelaçadas, que promovem uma ligação dinâmica entre os espaços abertos, com várias entradas de ar e luz. Com o intuito de ampliar a diversidade entre os espaços, as lâminas horizontais se cruzam em pisos intermediários que favorecem a proximidade e a visibilidade entre as diferentes partes do prédio. Uma das lâminas projeta-se sobre a Praça Júlio Prestes resultando em uma grande rampa, que será a entrada principal do prédio.

O próximo passo do projeto é o lançamento, previsto para abril, da licitação para escolha da gerenciadora da obra. Para novembro, está programada a licitação da obra propriamente dita. As obras do Complexo devem ser iniciadas no primeiro semestre de 2013. O investimento total para a execução do projeto está estimado em cerca de R$ 500 milhões.

Da Secretaria de Estado da Cultura
>> veja publicação original em portal do Governo do Estado de São Paulo


>> vídeo com maquetes virtuais do 'Complexo Cultural Luz'


>> veja matéria "Atrações poderão ser vistas da rua" no acervo do jornal Folha de São Paulo, publicada em 18/06/2009, sobre o projeto 'Complexo Cultural Luz'

Festival BaixoCentro, no Minhocão e região

Festival BaixoCentro, de 23 março a 01 de abril
desde o dia 23 de março (sexta), ocorre no Minhocão e região, nos bairros de Santa Cecília, Vila Buarque, Campos Elísios, Barra Funda e Luz, o Festival BaixoCentro.

imagem: divulgação do Festival BaixoCentro





















Organizado pela Casa de Cultura Digital, o festival colaborativo BaixoCentro propõe a ocupação das ruas com grande diversidade de atrações. A programação traz exibição de filmes ao ar livre, performances, exposições, shows musicais, intervenções, debates, piqueniques, entre outras. As apresentações ocorrem no próprio Elevado Costa e Silva, o Minhocão, nas ruas, praças e em alguns dos centros culturais do entorno. Confira a programação em Festival BaixoCentro!

>> ++ sobre o Festival e a programação completa no site BaixoCentro




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>> do Festival BaixoCentro: “As ruas são para dançar”
informações do site Festival BaixoCentro

SP BR MARÇO 2012
O BaixoCentro é um movimento colaborativo, horizontal, independente e auto-gestionado, organizado por uma rede aberta de produtor@s interessad@s em ressignificar esta região da capital de São Paulo em torno do Minhocão, que compreende os bairros de Santa Cecília, Vila Buarque, Campos Elísios, Barra Funda e Luz. É um movimento de ocupação civil que pretende fissurar, hackear e disputar as ruas. Todos os passos da produção são feitos de forma associativa, aberta e livre. Não há ninguém por trás: empresas, ONGs, governo. O financiamento também é coletivo e associativo, via crowdfunding e outras formas independentes de arrecadação (leilão, rifa, doações). Estão tod@s convidad@s a intervir: com o corpo, a voz, as ideias.


>> vídeo de apresentação do projeto do festival BaixoCentro 
para a plataforma de financiamento coletivo Catarse

as ruas são para dançar from Lucas Pretti on Vimeo.

plantio de árvores, Avenida São João

plantio de árvores na Av. São João e distrito de Santa Cecília. Novas árvores, e a grande sombra permanente.

imagens das árvores plantadas na Av. São João, trecho cortado pelo Minhocão.

O plantio das mudas foi realizado em janeiro de 2012, abrangendo os arredores do Minhocão e todo o distrito de Santa Cecília. A arborização da região é parte do Programa 'Cidade Mais Verde', da Prefeitura de São Paulo, coordenado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) e Subprefeituras.

foto: em 19/02/2012

foto: em 19/02/2012


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>> ADOTE UMA ÁRVORE - cartaz do Programa 'Cidade Mais Verde'

Limpeza do monumento 'Luiz Pereira Barreto', Praça Marechal Deodoro

imagens da limpeza do monumento a Luiz Pereira Barreto, na Praça Marechal Deodoro, Santa Cecília, região central de São Paulo, em 13/03/2012.   Tempos de, zelo?



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>> sobre o monumento a Luiz Pereira Barreto, na Pça. Mal. Deodoro

informações do site Monumentos de São Paulo

O monumento a Luiz Pereira Barreto, na praça Marechal Deodoro, no Bairro de Santa Cecília homenageia o grande médico e cientista. Considerado o descobridor do guaraná, o responsável pela industrialização da cerveja em São Paulo e o introdutor das primeiras safras de uvas destinadas a produção de vinho. Monumento inaugurado em 1929, foi concebido pelo artista italiano Galileo Emendabili, que colocou duas figuras de mulheres: uma fazendo referência à medicina e a outra à agricultura.

Ficha Técnica
monumento: Luiz Pereira Barreto
localização: Praça Marechal Deodoro
artista: Galileo Emendabili
ano de inauguração: 1929
material e dimensões: Bronze (4,37m x 1,42m x 1,42m), Pedestal – Granito (5,10m x 9,58m x 6,77m)

>> veja sobre o monumento a 'Luiz Pereira Barreto' e ++ monumentos no site do projeto Monumentos de São Paulo

sobre restauração do Castelinho da Rua Apa

Projeto de restauração será entregue ao MinC
Primeira fase da restauração estrutural do Castelinho será apresentada ao Ministério da Cultura

do Diário de S.Paulo, por Mari Cavalcante, em 26/02/2012
Especial para o DIÁRIO

O projeto de restauração do Castelinho
será encaminhado ao Ministério da Cultura
Depois de oito anos desde o seu tombamento, o projeto de restauração do Castelinho da Rua Apa vai ser encaminhado ao Ministério da Cultura até o final deste mês. O Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico) e o DPH (Departamento de Patrimônio Histórico) fizeram uma análise, em novembro de 2011, e deram parecer favorável. Quem detém a concessão de uso do prédio é Maria Eulina dos Reis Hilsenbeck. Ela é fundadora da ONG Clube de Mães do Brasil com sede no edifício anexo ao Castelinho. Maria vai recorrer à Lei Federal de Incentivo à Cultura (n 8.313/91), a Lei Rouanet, para conseguir captar recursos financeiros, mas para apresentar o projeto cultural era necessário o documento de restauração aprovado.

A Lei Rouanet concede isenção de 100% dos impostos aos patrocinadores dos projetos culturais, pessoas físicas ou jurídicas.

No projeto, elaborado pela Formarte (empresa especializada em preservação de patrimônios histórico), está prevista a construção de um espaço para mostrar e vender os trabalhos dos moradores de rua que a ONG atende e também dos artesãos de São Paulo e do Brasil. “Nós temos um conceito de como vai ficar a parte interna do Castelinho, mas não está detalhado”, afirma a diretora da Formarte, Rosana Delelis.

Quem tem a imagem exata de cada ambiente é Maria Eulina. Uma das salas vai ganhar o nome da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, que cedeu o prédio a Maria. “Eu enviei uma carta com a minha história e pedi para cuidar do Castelinho. A dona Ruth me atendeu. Ela foi uma grande mulher”, conta, emocionada.

A primeira fase de restauro será externa e está orçada em R$ 1,8 milhão. Ela inclui a reforma do telhado e da fachada para garantir que as paredes de tijolos e o teto com telhas francesas não caiam.

“A dimensão do edifício é pequena e por isso temos de estudar a melhor forma de tornar o local seguro e acessível para ser trabalhado internamente. A arquitetura do Castelinho é absolutamente eclética e fantasiosa até hoje”, diz o arquiteto Paulo Bastos, responsável pela revitalização. A previsão para a conclusão da obra é de um ano.

A equipe de Bastos vai fazer uma pesquisa histórica para tentar recuperar a aparência original. Será necessário analisar os arquivos policiais com as fotos do crime que aconteceu no edifício. O Castelinho ganhou notoriedade no final dos anos 1930 após se tornar cenário do assassinato da família Reis, no qual morreram a mãe, Maria Cândida, e os dois filhos, Armando e Álvaro. O prédio fica no Centro, ao lado do Minhocão, na esquina da Rua Apa com a Avenida São João. Os especialistas dos projetos acreditam que a reforma vai qualificar e revitalizar a região. A reconstrução interna será realizada na próxima fase, após o fim da restauração externa. As equipes do arquiteto Paulo e de Rosana devem elaborar um novo orçamento. A reforma do prédio anexo onde funciona a ONG não foi incluída em nenhuma das etapas.

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vídeo 'SOS Sampa investiga Castelinho'
sobre o Castelinho da Rua Apa e o projeto de restauração

do canal tvdiariosp no YouTube 


>> link para publicação original no Diário de S.Paulo

bloco AGORA VAI, carnaval 2012

Minhocão na folia - da ala dos descompositores do bloco AGORA VAI

bloco Agora Vai carnaval no Minhocao

++ em Bloco Agora Vai no facebook

sobre a 'cracolândia' e Operação Centro Legal



CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DE SÃO PAULO

SANTA CECÍLIA E CAMPOS ELÍSEOS EXIGEM RESPEITO!

As comunidades de Santa Cecília e Campos Elíseos, por meio de suas Associação Santa Cecília Viva e Associação de Moradores e Comerciantes de Campos Elíseos, reiterando protesto em carta aberta de julho de 2009, vêm publicamente protestar junto à Prefeitura de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo quanto ao modo como vêm irresponsavelmente tratando o grave problema do crack na cidade de São Paulo, oportunizando a criação e colaborando com o estabelecimento de novas e muitas cracolândias pelas ruas de nossos bairros.

É preciso deixar claro que reconhecemos a necessidade de intervenções policiais que, por meio de inteligência, combatam o alto tráfico na região, mas jamais seremos favoráveis e repudiamos ações truculentas e violentas das polícias militar e civil como lamentavelmente vimos acontecer nos episódios mais recentes da chamada Operação Centro Legal, retomada agora no início de janeiro de 2012.

Voltamos a reivindicar e exigir, como já o fizemos, sobretudo, uma ação efetivamente integrada que envolva setores da Saúde, da Assistência Social, Habitação, Trabalho, Legislativo, do Estado e do munícipio, envolvendo ainda o Ministério Público Estadual e Federal.

Que seja uma ação verdadeiramente planejada por meio de Políticas Públicas necessárias, desenvolvidas para o acolhimento e o tratamento de pessoas em situação de rua e dependentes químicos.

Assim, não aceitamos e denunciamos ações paliativas e eleitoreiras, como as farsas das Tendas da Smads, que, na falta de um projeto de enfrentamento do problema, tenta enganar a população de São Paulo com falácias, mentiras e omissões, contribuindo ainda mais para o agravamento dos problemas sociais, além de favorecer o tráfico de drogas nesses locais com o beneplácito do poder público constituído.

É razoavelmente inteligível que ações policialescas que se esgotam em si mesmas, bem como ações "sociais" pífias e equivocadas não favorecem sequer o vínculo necessário para que o dependente químico aceite um tratamento, ainda que este lhe fosse de fato ofertado. Temos comprovado em nosso bairro que as "Tendas" da Smads, até por falta de equipe multiprofissional de saúde e assistência social, ou atuação profissional efetiva, não criam condições para que usuários de drogas possam sequer em algum momento conscientizar-se da necessidade de seu tratamento. Não há nenhuma possibilidade de vínculo com um "estabelecimento" que fecha suas portas às 22h, pondo na rua crianças, velhos e demais necessitados supostamente atendidos em suas dependências.

Exigimos, portanto, respeito e responsabilidade do Poder Público para com todos os cidadãos, sobretudo aqueles que, por sua precariedade social, física e mental, vêm sendo utilizados como massa de manobra ou gado, tangido de um lugar para outro, com vistas à degradação orquestrada de áreas de nosso Distrito que só favorecerão a ação da especulação imobiliária que hoje lamentavelmente arbitra quanto aos desígnios políticos de nossa cidade.

Não é com falácias, mentiras e golpes eleitoreiros que o problema do crack na cidade deve ser enfrentado. Exigimos que nossos governantes apresentem urgentemente um programa de saúde e assistência social que não se paute pela tortura e manipulação dos usuários de drogas, e que promova a inclusão e a dignidade humana de todos os necessitados que por infelicidade ocupam as ruas e se deixam escravizar pelo vício e seus inescrupulosos traficantes.

Associação Santa Cecília Viva / Associação de Moradores e Comerciantes de Campos Elíseos


vídeo sobre o tráfico de crack que acontece ao lada do 77° Distrito Policial, em Santa Cecília

vídeo "Delegacia no centro de SP usa arame farpado para se proteger de traficantes", parte da reportagem "Tráfico de crack funciona ao lado de delegacia no centro de SP", do jornal Folha de SP, 31/01/2012, mostra o tráfico ao lada do 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, região central de São Paulo. Da reportagem "Entre idas e vindas, viciados e criminosos vivem ao lado da delegacia há pelo menos cinco anos.(...)"  >> veja a reportagem completa


trailer do documentário '(À) Deriva Metrópole: São Paulo'

Documentário produzido a partir das derivas do Coletivo Mapa Xilográfico, em cinco bairros paulistanos: Santa Cecília (centro), Jd. Pantanal (zona leste), Engenheiro Marsilac (zona sul), Perus (zona noroeste), e Tremembé (zona norte). Em cada lugar percorrido o coletivo buscou uma aproximação com os moradores e seu cotidiano construindo um território de trocas e criações tendo como pano de fundo a discussão sobre o espaço habitado e a urbanização da cidade.(*)

Em Santa Cecília, o documentário mostra a política higienista da Prefeitura de São Paulo: a 'lavagem' do Minhocão, a 'expulsão' dos moradores em situação de rua, o recolhimento de seus pertences e o protesto realizado pelo Coletivo, em 02 de abril de 2010, contra as ações do poder público municipal. Essa ação higienista por parte da Prefeitura de São Paulo ocorre categoricamente todos os dias.



TRAILER (À) Deriva metrópole: São Paulo from Mapa Xilográfico on Vimeo.


>> veja matéria "Documentário retrata as conseqüências da urbanização em São Paulo (SP) - Média metragem “(À) Deriva Metrópole São Paulo” retrata insegurança e luta diante da especulação imobiliária", sobre '(À) Deriva Metrópole: São Paulo' e sua exibição no Largo Santa Cecília, publicada no jornal Brasil De Fato, em 15/12/2011.

(*) Sinopse do documentário '(À) Deriva Metrópole: São Paulo', no site Matilha Cultural

sobre a situação dos moradores da Favela do Moinho após incêndio

reportagem "Pobres fora do Centro", relizada pelo jornal Brasil de Fato (edição 463 - de 12 a 18 de janeiro de 2012), diz sobre a situação dos moradores da Favela do Moinho, após o incêndio ocorrido no dia 22 de dezembro de 2011.




























para reINICIAR 2012

que em 2012, PESSOAS em 1° LUGAR!
do blog minhocão S.A.

centro de sao paulo minhocão
imagem da corrida 'Circuito das Estações Adidas -
Etapa Verão em São Paulo' - 18/12/2011