concurso cultural "As Cidades Somos Nós - Propostas para a São Paulo de 2030" - anúncio dos projetos vencedores

>  área de intervenção: Praça da Bandeira e suas conexões com o Largo São Francisco, Praça do Patriarca e Câmara Municipal


Concurso cultural premia seis “Propostas para a São Paulo de 2030”
Iniciativa do Secovi-SP e ITDP (Institute for Transportation and Development Policy) teve como objetivo estimular soluções criativas para a mobilidade urbana

em site da SECOVI-SP - Sindicato da Habitação, em 21/09/2011

Os vencedores do concurso cultural “A Cidade Somos Nós – Propostas para a São Paulo de 2030” foram revelados na noite desta terça-feira, 20/9, em cerimônia realizada na sede do Secovi-SP, entidade que promoveu a iniciativa em parceria com o ITDP (Institute for Transportation and Development Policy).

O concurso teve como objetivo estimular soluções criativas e contribuir com as políticas voltadas ao adequado planejamento urbano e com o futuro das cidades. A área de intervenção proposta foi a Praça da Bandeira e suas conexões com o Largo São Francisco, Praça do Patriarca e Câmara Municipal, abrangendo um entorno de 500 metros a partir do terminal de ônibus existente no local.

De um total de 106 inscritos, a comissão julgadora selecionou seis trabalhos, que deveriam contemplar uma visão da área em um horizonte de 20 anos, abordando os aspectos de desenvolvimento e mobilidade urbana que têm como base os “10 Princípios da Mobilidade Urbana Sustentável”.

Foram premiados em dinheiro os três primeiros colocados (R$ 10.000; R$ 8.000; e R$ 5.000), além de duas menções honrosas e um destaque. Os trabalhos vencedores estão expostos na sede do Sindicato, onde acontece a Convenção Secovi.

Ousado nas propostas, inclusive na extensão para o sistema viário e de transporte, o projeto vencedor tem forte preocupação com acessibilidade, e imprime ênfase aos pedestres e às ciclovias. Também reconhece a importância histórica do local, além de propor construções de uso misto em espaços ociosos. Foi elaborado por José Paulo de Bem, Fernanda de Macedo Haddad e Cassia Regina Mariano. Além do prêmio em dinheiro e de um troféu, a equipe ganhou um ano de assinatura da revista Arquitetura e Urbanismo.

O segundo colocado se diferenciou pela valorização do patrimônio histórico e por se tratar de um projeto funcional, que compreende a importância da Praça da Bandeira para a capital paulista. Teve como autor José Tadeu Braz.

Helen Viviane Sakano, Carolina Maria Rodrigues Dias, Fernanda Lima Sakr e Guilherme Bastos Borba Costa compõem a equipe que ganhou o terceiro lugar com propostas futuristas para 2030. O trabalho valoriza espaços destinados a pedestres, propõe ciclofaixas em vias compartilhadas e terminal com uso de arquitetura ecológica. Os integrantes do grupo moram em Londres (Inglaterra).

A abordagem de um recurso natural (água), propondo a volta e a utilização dos rios como transporte, mereceu o prêmio na categoria Destaque, entregue para a equipe formada por Ricardo Corrêa da Silva, Guilherme de Almeida Rebelo, Letícia Lindenberg Lemos, Juliana de Campos Silva e Priscila Krayer.

Duas equipes foram agraciadas com menções honrosas: a primeira, composta por Rafaela Lino Izeli, Fernanda Lie Sakano, Milena Faveri Rodrigues e Natalia Cristina Calvi. O segundo trabalho contemplado com menção honrosa foi apresentado por Beatriz Carra Bertho, Gabriela Almeida Ortega e Telmo Terumi Teramoto.

A comissão julgadora foi presidida pelo secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Miguel Bucalém, e composta por: José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo; Valter Luis Caldana Junior, professor do Mackenzie; Nadia Somekh, titular do Conselho Superior do IAB/SP – Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo; Paulo Julio V. Bruna, professor da FAU-USP; Luiz Frederico Rangel, coordenador Nacional dos grupos de trabalho da AsBEA - Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura; Arthur Motta Parkinson, diretor do Secovi-SP; e Roberto Adler, consultor do ITDP, no Rio de Janeiro.